quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Grávida estreante

Atendendo aos inúmeros pedidos recebidos nas últimas semanas aqui estou eu, iniciando um blog para contar sobre a minha gravidez. Escrever sempre foi uma das minhas atividades preferidas. Com o blog sobre Bogotá consegui criar um espaço informativo, que rende emails de leitores semanalmente, e agora começo um que servirá como registro desta fase tão única e inédita para mim.
Blogs sobre gravidez tem aos montes, sobre tudo que envolve o tema, eu mesma sou leitora de uns dois ou três, mas a ideia de fazer o meu é justamente para contar como eu estou vivendo o momento, já que, como a gente sempre ouve, cada gravidez é diferente.

Estou na oitava semana, e a pergunta que sempre ouço é: "Tá com quantos meses?" Eu respondo "tantas semanas" e a pessoa geralmente diz "ah é, as semanas da grávida são diferentes das outras". Aí já começo dizendo que não, não são diferentes, o que acontece é que uma gravidez dura mais de nove meses, só isso.

Se formos calcular nove meses terão 36 semanas, sendo que a gravidez vai de 38 a 42, ou seja, podemos ficar até mais de dez meses gerando o bebê. Acho que essa convenção dos nove meses vem do tempo em que a mulher só tinha certeza de que estava grávida quando percebia o atraso da menstruação, geralmente já estando grávida há mais de um mês, e aí sim começava a contar os nove meses até o nascimento, pelo menos foi a essa explicação lógica que eu consegui chegar. Outra razão para que as grávidas falem em semanas, e não em meses, é que a cada semana uma coisa diferente acontece, por isso cada dia é importante, e diferente.

Estou lendo o livro O Que Esperar Quando Você Está Esperando, da americana Heidi Murkoff, um guia bastante completo, que já está na terceira edição e sendo atualizado constantemente. Uma das coisas que mais se repetem no livro é a observação de que, sem dúvida, vivemos a época mais segura para termos filhos. No mundo todo, sim, as mais de 7 bilhões de pessoas são fruto de gestações, as mulheres dão à luz dos mais variados modos, com segurança e cuidados médicos, sem uma coisa nem outra, no meio de florestas, nos lugares mais distantes, isso sem pensar em como era na Idade Média, no tempo das cavernas... Com certeza vivemos a época mais segura.

Meu bebê tinha pouco mais de 1cm quando já pude ouvir o coração, acelerado, batendo. Um exame de ultrassonografia já me disse com precisão o tamanho que ele tinha, há quantas semanas ele existia e quando deve nascer. Essas coisas me deixam impressionada, e feliz ao mesmo tempo, já que assim a gente se sente muito mais próxima do filho.

Nosso bebê, com alguns milímetros de vida


Acompanhe então a narração desta história de descobertas, crescimento, novidades, algumas reclamações,  amores e, o mais importante, vida nova.

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